Construída em 1896, para ser a residência de Gabriel Garcia de Figueiredo, Barão de Monte Santo. Posteriormente, foi adquirida por Eduardo Siqueira e, na década de 1940, por Paulo Theóphilo Dias, que realizou reforma estrutural, com alteração na fachada e interna.

A fachada atual é inspirada nas casas do período colonial brasileiro; apresenta telhado com beiral e janelas de guilhotina. Como resquício classicista, apresenta frisos nas janelas e na linha do porão, rusticação nas paredes.

Gabriel Garcia de Figueiredo

Uma das mais expressivas figuras da História de Mococa nasceu no dia 14 de janeiro de 1816, em São João Nepomuceno, Província de Minas Gerais.

Desenvolveu intensa e fecunda atividade em benefício de Mococa, ocupando importantes cargos, exemplo de trabalhador eficaz e generoso, devem-se-lhe importantes iniciativas que contribuíram para o crescimento de Mococa.

Responsável pela educação básica de várias gerações de mocoquenses e que ainda continua sua nobre missão. Em homenagem à memória de seu benfeitor, o Grupo Escolar de Mococa, passou a se chamar Escola Estadual de 1° Grau “Barão de Monte Santo”.

Em suas últimas vontades, inspirou sua filha Carolina a doar  em testamento público, significativa soma em dinheiro em benefício da construção da Santa Casa de Mococa. Fez também parte da comissão construtora da Matriz Nova Mococa, dedicada a São Sebastião, tendo contribuído com generosas doações pessoais.

Foram tantos os serviços prestados que no governo do Ministério de Barão Cotegipe, em 19 de dezembro de 1885, o imperador D. Pedro II assinava um decreto, agraciando o fundador de Mococa e grande benfeitor de Mococa com o título de “Barão de Monte Santo”

Faleceu em Mococa no dia 18 de novembro de 1895, com 79 anos de idade, depois de servir, por meio século, a Cidade. 

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