Em 1879, Gabriel Garcia de Figueiredo o Barão de Monte Santo, também um dos fundadores da cidade, fez construir, com seu próprio recurso um prédio amplo e sólido em uma casa térrea, para abrigar uma escola. Doou-o ao governo. Em 1 de maio de 1901, em decreto assinado por Bernardinho de Campos, Presidente do Estado de São Paulo criou-se a escola "Grupo Escolar de Mococa". 

Anos mais tarde, passou por várias reformas com projeto de Samuel Sabater. Era um tipo de escola já adotado anteriormente, com pátio interno e vários acessos, na frente, fundos e laterais, com porões com arcos de alvenaria e galpões em madeira e telha francesa que interagem com o corpo principal.

O edifício constitui a expressão do projeto de consolidação dos ideais republicanos, pois os edifícios escolares, naquele período, foram eleitos como divulgadores dos valores republicanos, dotados de um ideário modernizador, o qual representava as expectativas de tornar o interior paulista ícone de prosperidade e de desenvolvimento.

O mesmo projeto arquitetônico foi reproduzido nas cidades de Iguape, Tatuí e Sorocaba.

Em 15 de outubro de 1906, a escola passou oficialmente a se chamar Grupo Escolar Barão de Monte Santo, homenagem ao doador do prédio e aos muitos benefícios prestados à educação do município.

No começo dos anos 1990, a instituição passou por uma grande restauração, executada pelo escritório Kruchin Arquitetura, uma das intervenções foi o rebaixamento das próprias fundações dos porões – arcos a abobadilhas de tijolos –, criando um novo circuito funcional e articulador de novos ambientes, os tijolos vermelhos preservam a identidade histórica do edifício.

A EE Barão de Monte Santo tem um grande valor para a cidade: a praça e suas casas são tombadas pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), pois representam um período da Primeira República, e a escola está incluída neste espaço”

Rica em histórias, a unidade foi tombada como patrimônio histórico e cultural.

De uma arquitetura única e bela, que até nos dias atuais presta relevantes serviços de educação a sociedade mocoquense 

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